Medidas de Prevenção e Controle da Disseminação de Microrganismos Resistentes em Serviços de Saúde.

  • Objetivo Geral do curso: Qualificar os profissionais dos serviços de saúde na implementação dos pilares de vigilância, medidas de precaução, higiene das mãos e limpeza e desinfecção de ambientes nos serviços de saúde para avaliar impacto da redução de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) e Resistência aos Antimicrobianos (AMR) nos serviços de saúde com a adoção de medidas de prevenção e controle conhecidas.
  • Resultados esperados: 
        1. Aperfeiçoamento do conhecimento da vigilância, medidas de prevenção e controle de IRAS e AMR nos serviços de saúde; 
           2. Aplicação prática de higiene de mãos na redução de disseminação cruzada de microrganismos e ocorrência de infecções ; 
            3. Implementação de protocolos de limpeza e desinfecção de ambiente em serviços de saúde; 
             4. Fortalecimento da gestão de indicadores e interface de engajamento do Programa de Controle de Infecção e gerenciamento de risco.
               5. No final da capacitação, os participantes deverão ser capazes de implementar a vigilância, medidas de prevenção e controle de higiene de mãos e limpeza e desinfecção ambiental adequadamente e compreender a gestão de indicadores e interface de engajamento do Programa de Controle de Infecção e gerenciamento de risco nos serviços de saúde em diferentes unidades hospitalares.

            Descrição da competência priorizada no PDP: Idear soluções inovadoras e efetivas para problemas de baixa, média ou elevada complexidade com a utilização de dados (numéricos e não numéricos) e evidências que aumentem a precisão e viabilidade das soluções.

            Carga Horária:  40 horas 

            Pré-requisito para participação na capacitação: Não tem Pré-requisito

            E-mail da Unidade Organizacional responsável pela capacitação: gvims@anvisa.gov.br . 

            • Participantes inscritos: 74
            Cadastro de procedimentos cirúrgicos no Registro Nacional de Implantes - RNI.

            OBJETIVO GERAL: 

            Apresentar o Registro Nacional de Implantes (RNI) de modo a facilitar a incorporação deste sistema ao processo de trabalho dos profissionais e do serviço de saúde, o que permitirá a constituição de um cadastro de pacientes submetidos a tais procedimentos de implante de próteses e stents, com dados dos produtos implantados, do profissional e serviço de saúde onde foram realizados.

            JUSTIFICATIVA:

            O sistema RNI possibilita que o serviço de saúde disponha de dados dos pacientes com produtos implantados, o que contribui para a gestão de risco e segurança dos pacientes. O serviço de saúde terá informações gerais do procedimento realizado, dos produtos implantados, além de dados financeiros dos procedimentos, de maneira centralizada. Ao informar os dados dos produtos utilizados nas implantações, o serviço de saúde contribuirá com a Anvisa no controle dos produtos utilizados em território nacional, bem como subsidiar a elaboração de políticas públicas de saúde e vigilância dos produtos em uso no mercado brasileiro.

            O cadastro no RNI tornou-se obrigatório pela  Portaria MS Nº 1848, de 21/11/2018 para hospitais que realizam artroplastia de quadril, artroplastia de joelho e procedimentos para colocação de stent coronáriano.

            De acordo com a PORTARIA GM/MS Nº 1.100/2022, que define o Programa de Qualificação da Assistência Cardiovascular, QualiSUS Cardio, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, somente terão suas respectivas classificações mantidas no âmbito do segundo ano do 1º Ciclo do QualiSUS Cardio os estabelecimentos de saúde habilitados que passarem a fazer os registros de seus respectivos atendimentos junto ao Registro Nacional de Implantes - RNI ou qualquer outro dispositivo similar que venha a substituí-lo.

            COMPETÊNCIA A SER DESENVOLVIDA PELO PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS DA ANVISA (PDP/ANVISA): 

            Este curso está relacionado à competência Vigilância Sanitária e a trilha de aprendizagem Gestão do Risco Sanitário de Produtos e Serviços.

            RESULTADOS ESPERADOS: 

            O participante deverá ao final do curso saber o que é o RNI, como acessar a plataforma, cadastrar a instituição e os profissionais e ainda inserir no RNI os dados sobre os procedimentos cirúrgicos que envolvam próteses osteoarticulares de quadril e joelho e angioplastia coronária com colocação de stent.

             

            E-MAIL DA UNIDADE ORGANIZACIONAL DA ANVISA RESPONSÁVEL PELO CURSO:  fabiana.gomes@anvisa.gov.br

            • Participantes inscritos: 106
            DESENVOLVENDO MONOGRAFIAS PARA PLANTAS MEDICINAIS E DERIVADOS 2022

            JUSTIFICATIVA

             A Farmacopeia Brasileira é o código oficial farmacêutico do país, composto por monografias e textos gerais, onde se estabelecem requisitos mínimos de qualidade para fármacos, insumos, drogas vegetais, medicamentos e dispositivos médicos. As monografias antes de serem incorporadas na Farmacopeia Brasileira precisam ser planejadas, desenvolvidas e passar pelo procedimento de validação apropriado. O desenvolvimento de uma monografia de planta medicinal, após a seleção da espécie, envolve várias etapas, em resumo:

            •  levantamento bibliográfico sobre a espécie vegetal para buscar informações que auxiliem o desenvolvimento da monografia;
            • caracterização da identidade botânica da droga vegetal com consequente elaboração da identificação botânica da monografia; 
            • caracterização da identidade analítica da droga vegetal/ preparação vegetal com consequente elaboração da identificação analítica da monografia;
            • caracterização da pureza da droga vegetal/ preparação vegetal com consequente elaboração dos testes de pureza da monografia;
            • estudo dos marcadores analíticos adequados à droga vegetal/ preparação vegetal e desenvolvimento de metodologia analítica para o seu doseamento com consequente elaboração do doseamento da monografia; e
            • validação analítica, incluindo a validação interlaboratorial em pelo menos dois laboratórios analíticos adicionais. O grupo do Laboratório de Farmacognosia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) tem colaborado com o desenvolvimento dessas monografias de plantas medicinais e derivados para a Farmacopeia Brasileira desde 1986, tendo sido responsável pela elaboração de mais de cinquenta monografias (para a 4ª edição, 5ª edição e suplementos e 6ª edição). Neste contexto, o grupo foi responsável pela introdução de descrições botânicas modernas e detalhadas, incluindo as pranchas com as descrições anátomo-morfológicas. Está em fase de estabelecimento um novo projeto para a elaboração de novas monografias de plantas medicinais e derivados para a Farmacopeia Brasileira que contará, inclusive, com a participação da UFGRS. Dessa forma, o curso se justifica como um meio de proporcionar um ambiente de aprimoramento das técnicas de planejamento, desenvolvimento e validação aplicado a essas monografias (atividades assíncronas), bem como proporcionará um alinhamento das técnicas a serem aplicadas (atividades síncronas) e proporcionará uma capacitação para os envolvidos na elaboração de monografias farmacopeicas (público alvo).

            COMPETÊNCIA A SER DESENVOLVIDA PELO PDP: 

             Capacitar os servidores da Anvisa na competência Macroprocesso de nível I - monitoramento, fiscalização e controle sanitário; subtrilha - controle de qualidade de produtos.

            RESULTADOS ESPERADOS: 

            • Alinhar o entendimento sobre o desenvolvimento de monografias farmacopeicas para plantas medicinais e derivados para a Farmacopeia Brasileira e aplicar o conhecimento adquiro na elaboração/ avaliação de novas monografias.
            • Capacitar os servidores da Anvisa na competência Macroprocesso de nível I - monitoramento, fiscalização e controle sanitário; subtrilha - controle de qualidade de produtos.

            E-MAIL DO RESPOSÁVEL PELO CURSO:

                   riviane.goncalves@anvisa.gov.br